quarta-feira, 28 de julho de 2010
Regras de futebol
Cada equipe é composta de 11 jogadores (excluindo os reservas que são em número variável, no qual um deve ser o goleiro, porém, só podem ocorrer três substituições). O mínimo de jogadores permitido numa partida em andamento é de sete jogadores. Se uma equipe ultrapassar esse número (por expulsão ou impossibilidade de troca) o jogo é terminado com o placar com que foi finalizado.
O equipamento básico necessário são calções, uma camisa, meiões, um calçado (chuteira) e uma caneleira. Os jogadores são proibidos de usarem qualquer objeto que possa machucar outros jogadores, como jóias e relógios.
Um certo número de substituições pode ser feita durante o jogo. Em competições oficiais são permitidas no máximo três substituições. O número, entretanto, pode variar, sendo isso normalmente em amistosos. O jogador substituído não pode voltar a campo em uma mesma partida.
Árbitro
A partida é controlada por um árbitro, que terá "autoridade total para fazer cumprir as regras de jogo", sendo que "suas decisões sobre os fatos do jogo são definitivas". (Regra 5)
O árbitro é auxiliado por dois assistentes (bandeirinhas), que ficam nas linhas laterais do campo ajudando na marcação de faltas e impedimentos. Na maioria dos jogos oficiais há também um quarto árbitro, no caso de precisar substituir o árbitro que controla a partida.
Campo de jogo
O comprimento do campo de jogo numa partida oficial deve ser desde 100x64 até 120x90 metros para partidas internacionais considera-se a medida de 105x70 metros.
As duas linhas de marcação denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas são as linhas de meta. A bola, ao sair das linhas laterais, deve ser recolocada em jogo pelas mãos. Já nas linhas de metas há duas possibilidades: se o último toque na bola antes de sair foi feito pelo time defensor, será dado o escanteio (que é batido com os pés, nos cantos do campo) para o time atacante. Do contrário a bola é do goleiro do time defensor (tiro de meta).
O gol deve ter 7,32m de uma trave a outra e a distância entre o travessão (a trave superior) e o chão deve ser de 2,44m. As redes não são obrigatórias, apesar serem utilizadas em todos os torneios; elas só podem ser colocadas se estiverem presas de forma que não atrapalhe o goleiro.
Na frente de cada gol há a área penal (a grande área), que consiste em duas linhas perpendiculares à linha de meta, a 16,5m de cada poste. Essas linhas se unem com uma linha de 40,3m paralela à linha de meta. Toda essa área delimitada é a área penal.
Em cada área penal a 11m do ponto médio entre as traves há o ponto penal, onde a bola é colocada no caso de um pênalti.
O campo tem outras medidas além das descritas; vide a Regra 1.
Duração
As partidas oficiais são compostas de dois tempos iguais de 45 (quarenta e cinco) minutos cada um. Entre esses tempos há um intervalo, que não poderá exceder 15 (quinze) minutos. O árbitro da partida pode acrescentar alguns minutos ao final de cada tempo, devido ao jogo ter ficado parado por contusões ou substituições.
Acréscimos
Como o tempo de jogo é contínuo, ou seja, não pára devido às saídas de bola, faltas, gols e outros acontecimentos que possam parar o jogo, o juiz pode acrescentar alguns minutos a mais a cada final de um tempo. Este acréscimo serve para compensar situações específicas, como contusões, substituições, etc. O tempo de acréscimo é definido pelo árbitro e sinalizado pelo quarto árbitro através de uma placa eletrônica. Durante os acréscimos - caso julgar necessário - o árbitro pode acrescentar mais 1 minuto, também sinalizado através da placa eletrônica. Dificilmente ultrapassa três ou quatro minutos.
Tempo extraEm algumas competições, se a partida terminar empatada, é concedido dois tempos extras de 15 minutos cada um, denominados prorrogação. Se o jogo continuar empatado, mesmo após o tempo extra, é levada para uma decisão de pênaltis.
Faltas e conduta anti-desportivaOs jogadores são punidos com um cartão amarelo, e expulsos do jogo com o vermelho.
Uma falta se dá quando um jogador comete uma das ações listadas na Regra 12, entre as quais incluem pontapés sobre o borrego, rasteiras, puxões nos testiculos, empurrões etc. O árbitro marca a falta e o time que sofreu a infração deverá cobrá-la no local onde ocorreu. Esta cobrança pode ser feita por tiro livre direto ou tiro livre indireto, dependendo da natureza da infração.
Nos tiros livres diretos, o jogador pode chutar a bola diretamente para o gol e nos indiretos, ele tem que tocar para outro jogador.
Ainda há uma falta especial, o pênalti (penalidade máxima). Ele ocorre quando uma falta é cometida dentro da área penal. Nesse caso a bola é colocada no ponto penal, e os dois times (com exceção do cobrador e do goleiro que irá defender a cobrança) devem ficar fora da linha da área penal, só podendo entrar nela quando a cobrança for feita. O goleiro deverá ficar na sua linha de meta, só podendo se deslocar para os lados, nunca para a frente. Qualquer contravenção a essas regras será punida com a repetição da cobrança.
Faltas mais violentas, que de acordo com a regra sejam típicas de uma conduta antidesportiva, são punidas com um cartão amarelo. Se o jogador receber dois cartões amarelos na mesma partida, será expulso de campo, sendo-lhe apresentado o cartão vermelho.
O cartão vermelho é também usado em casos de faltas extremas, quando expulsa automaticamente o jogador do jogo.
Vantagem
No caso de uma falta ter sido cometida mas na continuação da jogada a bola continuar com a posse do time que sofreu a falta o árbitro pode optar vantagem, ou seja, não parar o jogo para marcar a falta, pois, parando o jogo nessa situação, beneficiará o infrator.
Foras-de-Jogo
O impedimento é uma regra para impedir a chamada banheira (gíria do futebol para os jogadores que ficam só dentro da área penal adversária esperando pela bola). Ela caracteriza-se quando um jogador que poderia receber um passe, no momento em que este é executado, não tem entre si e a linha de fundo adversária pelo menos dois jogadores do outro time.
Quando um jogador não está em posição de impedimento, diz-se que há jogadores adversários dando condições a ele. Os jogadores a "dar condições" ao atacante podem ser um goleiro e um jogador de linha ou dois jogadores de linha. As exceções a regra do impedimento são unicamente os casos de lançamentos diretos de tiros de meta, arremessos laterais, escanteio; e situações específicas: quando o jogador a receber o passe encontra-se no campo de defesa ou quando está atrás da linha da bola. ( Equipe D&B Patch)
domingo, 25 de julho de 2010
Charles Miller o Pai da Paixão Nacional
Dia 18 de fevereiro de 1894 pode ser considerado o marco do futebol brasileiro. Foi nesse dia, que o país recebeu suas 2 primeiras bolas (usadas) e um monte de regras. Nesse dia, Charles Miller retornou ao Brasil, após passar 10 anos estudando em diversos colégios na Inglaterra.
Filho de John Miller, um escocês que trabalhava na cia ferroviária São Paulo Railway Company e de Carlota, uma brasileira de origem inglesa, Charles passou os 10 primeiros anos de sua vida na Várzea do Brás (atualmente região de comércio popular na cidade de São Paulo). Quando chegou à Inglaterra, aprendeu a jogar futebol logo cedo e mostrou-se um verdadeiro membro do clube dos esportistas. Além do futebol, jogou críquete, tênis e rugbi no velho mundo e dessa forma, também é conhecido como precursor do Rugby em terras brasileiras.
A primeira partida de futebol que se tem notícia ocorreu um pouco mais de um ano após a chegada de Charles Miller ao Brasil. Dia 14 de abril de 1895, na mesma Várzea do Brás que recebera o menino Charles, receberia o homem Charles, sua bola e seu par de chuteiras. O jogo foi entre a São Paulo Railway Co. e a Cia de Gás e terminou com vitória do time de Charles por 4 a 2. Cabe o comentário que “futebol de várzea” é um termo que vem desde as origens do futebol, justamente por causa das partidas amadoras disputadas nas várzeas do Brás e do Tietê.
Além de jogador, Charles era também dirigente e teve papel fundamental na fundação do São Paulo Athletic Club e ser um dos fundadores da Liga Paulista de Futebol, junto com Hans Nobiling. Com a liga criada, as primeiras competições começaram a ser disputadas em 1899, mas o primeiro troféu do futebol brasileiro recebeu o nome Antonio Casemiro da Costa, primeiro presidente da Liga e maior defensor da formação da liga.
Quando encerrou a carreira de jogador, Miller partiu para novas empreitadas e tornou-se árbitro, além de exercer muito bem seu papel na aristocracia paulistana, sendo ao mesmo tempo correspondente da Coroa Britânica e vice-consul inglÊs (1904).
Veio falecer em 30 de junho de 1953. (Equipe D&B Patch)
Filho de John Miller, um escocês que trabalhava na cia ferroviária São Paulo Railway Company e de Carlota, uma brasileira de origem inglesa, Charles passou os 10 primeiros anos de sua vida na Várzea do Brás (atualmente região de comércio popular na cidade de São Paulo). Quando chegou à Inglaterra, aprendeu a jogar futebol logo cedo e mostrou-se um verdadeiro membro do clube dos esportistas. Além do futebol, jogou críquete, tênis e rugbi no velho mundo e dessa forma, também é conhecido como precursor do Rugby em terras brasileiras.
A primeira partida de futebol que se tem notícia ocorreu um pouco mais de um ano após a chegada de Charles Miller ao Brasil. Dia 14 de abril de 1895, na mesma Várzea do Brás que recebera o menino Charles, receberia o homem Charles, sua bola e seu par de chuteiras. O jogo foi entre a São Paulo Railway Co. e a Cia de Gás e terminou com vitória do time de Charles por 4 a 2. Cabe o comentário que “futebol de várzea” é um termo que vem desde as origens do futebol, justamente por causa das partidas amadoras disputadas nas várzeas do Brás e do Tietê.
Além de jogador, Charles era também dirigente e teve papel fundamental na fundação do São Paulo Athletic Club e ser um dos fundadores da Liga Paulista de Futebol, junto com Hans Nobiling. Com a liga criada, as primeiras competições começaram a ser disputadas em 1899, mas o primeiro troféu do futebol brasileiro recebeu o nome Antonio Casemiro da Costa, primeiro presidente da Liga e maior defensor da formação da liga.
Quando encerrou a carreira de jogador, Miller partiu para novas empreitadas e tornou-se árbitro, além de exercer muito bem seu papel na aristocracia paulistana, sendo ao mesmo tempo correspondente da Coroa Britânica e vice-consul inglÊs (1904).
Veio falecer em 30 de junho de 1953. (Equipe D&B Patch)
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